Vai a maior colónia de tartaruga verde do Atlântico oriental sobreviver às alterações climáticas?

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A tese de mestrado da Ana Marques (turma de 13/14) deu um forte contributo para o artigo que foi recentemente publicado na Marine Ecology Progress Series.

O sexo das crias das tartaruga marinhas é determinado pela temperatura de incubação dos ovos. A tese da Ana Marques decorreu no Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão, na Guiné-Bissau, na ilha com a maior colónia de nidificação da tartaruga-verde do Atlântico Oriental e contribuiu para perceber que a selecção de locais de nidificação à sombra ou ao sol por parte das fêmeas adultas permite a obtenção de sex-ratios equilibrados, mesmo num mundo em aquecimento.

As espécies invasoras mudam de dieta nos locais onde são introduzidas?

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A tese da Raquel Marques (turma de 2013/14) contribuiu para um trabalho de comparação de dietas de uma espécie que foi introduzida em vários continentes, que foi publicado na Peer J. O trabalho mostra que a população portuguesa da rã-de-unhas-africana tem a dieta mais contrastante com todas as restantes 5 populações comparadas, o que está sem dúvida relacionado com o habitat lótico que foi invadido em Portugal.

 

Os eucaliptais podem manter populações de micromamíferos

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A tese de mestrado da Maílis Carrilho (classe de 2013/14)  foi recentemente publicado na revista Forest Ecology & Management. O trabalho (em conjunto com o de uma aluna do Mestrado em Ecologia e Gestão Ambiental) mostrou que a manutenção de um subcoberto de arbustos contribui para manter densidades normais de micromamíferos nos eucaliptais. No entanto, as espécies mais dependentes de recursos específicos, como o rato-do-campo (Apodemus sylvaticus), dependente de bolotas, são menos abundantes nestas plantações.

 

A resposta dos morcegos da Amazónia à fragmentação florestal é influenciada pela sazonalidade

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Foi recentemente publicado na Ecology & Evolution um artigo que resulta da tese do Diogo Ferreira (turma de 13/14). O trabalho mostra que a resposta dos morcegos frugívoros à fragmentação florestal é influenciada pela estação do ano, enquanto que o mesmo não acontece com os morcegos animalívoros, o que tem consequências para as opções de gestão dos fragmentos e das zonas desflorestadas.